Don't you know I can't sleep at night...

Ah! tudo o que o mundo precisa: mais um post de covers dos Beatles! Mas... este tem algo de especial, pelo menos para mim, claro.

Al Green - I Wanna Hold Your Hand (mp3)
Uma música tão totó que dá gosto!

Earth, Wind and Fire - Got to Get You into My Life (mp3)
E esta? Muito boa.

Rogue Wave - I'm Only Sleeping (mp3)
Algo indie...

Carlos Bastos - Hey Jude (mp3)
...e algo clássico? Os Beatles em fado, que delícia! Do disco All you need is Lisboa.

Conjunto Universitário Hi-Fi - I Call Your Name (mp3)
Esta também é do disco anterior.
A menina que canta, surpresa, é... a minha mãe. Mas deixei de dar esta informação depois de contar já não sei a quem e a pessoa me responder: Ah, mas isso não é um disco a gozar?

Gazing at stars, hearing guitars

Uma cover completamente escusada é esta
Bjork – There’s no Limits (cover de 2unlimited) (ouvir)
Quando vi isto, pensei que ela tinha feito alguma coisa de jeito com a música. Afinal não.

E outra que não
Bjork – Like Someone in Love (originalmente por Chet Baker?) (ouvir)
Prefiro o Chet Baker, mas ainda assim, gosto.

Efficiency, efficiency they say

Isto de andarem por aí montes de covers ao vivo é bom e é mau. É óptimo ouvir como músicos, bandas etc reinterpretaram músicas, mas depois é tantas vezes frustrante a qualidade não ser boa, gostar-se muito de uma versão e ela não estar gravada...
Bem, no outro dia esbarrei neste post com Final Fantasy a fazer versões de tudo e mais alguma coisa, desde os seus Arcade Fire (desse fabuloso No Cars Go) até Mariah Carey (que eu confesso não conhecer o original e ao início me parecia semelhante a uma música dos Tom Tom Club), passando por Orchestral Manoeuvers in the Dark, Bloc Party e John Cale (Paris 1919!)...

It isn’t easy to explain

Há bocado (já há um bom, bom bocado, mas tenho andado ocupada com outras coisas...) falei do States. Mas quem não viveu ou passou por Coimbra não sabe o que era o States. Ou melhor: até pode saber que era uma discoteca, mas isso só é pouco, porque o States era todo um programa. Era o Hi5 e o MySpace à escala de Coimbra, tudo condensado em dois andares, com uma pista e um bar. Passei tanto tempo no States! Cresci lá e tudo. Quando vim para Lisboa ainda existia, e fui a Coimbra de propósito para a última noite do States (e no fim de semana seguinte, para a outra última noite – houve duas!) Numa delas havia pessoas a levar pedaços da parede, como se o States fosse o muro de Berlim. Era uma instituição.
No States aconteciam coisas surreais, como a Magda gostar de Sepultura, eu dançar um slow do Elvis, a Cati contar o que faria ao Jim Morrisson, o concerto dos 77 com o Paulo Eno a descer as escadas em leggings (ou seriam mesmo apenas collants?), casaco curto de pêlo de leopardo e maracas (sim, maracas!!), o Carlucci dançar na pista de Walkman (não havia ainda iPods), pessoas a perderem coisas várias , desde lentes de contacto até dentaduras, entre os pontapés das botas da tropa do Tozé futurista ou das texanas da Nó, nós inventarmos letras como o grande sucesso “Ismael, José Carlos Ismael” (acho que da autoria do Ricardo) quando nos aborrecíamos, no final da noite a senhora da copa, que já não era nada nova, saía - ia com um tijolo na mala para casa (viva na Conchada),... porque é que não me lembro do nome dela?
Beeem. Cá vão umas covers de músicas que me fazem lembrar o States:

Wall of Voodoo – Ring of Fire (cover de Johnny Cash) (mp3)
Sim, era mesmo esta versão que passava no States! Assim de caras, é uma das minhas covers favoritas.

Ramones – Baby I Love You (cover de Ronettes) (ouvir)
E esta também passava! Que lindo, punks românticos! Já agora, é da autoria do produtor Phil Spector, cujo julgamento começou hoje.

Tom Jones and The Cardigans – Burning Down the House (cover de Talking Heads) (mp3)
Desculpem a heresia. Este era um dos meus temas favoritos dos Talking Heads, de que nunca me fartei por mais que o Jonee (ou era Johnny, o DJ?) o passasse…

Dsico – Gut Feeling (Cover de Devo) (mp3)
E esta? Era a loucura logo aos primeiros acordes! Com o original, claro, que esta versão falta-lhe mesmo qualquer coisa.

Nouvelle Vague – Ever Fallen in Love (cover de Buzzcocks) (ouvir)
Nada melhor que um cançãozinha sobre amores problemáticos para lembrar a adolescência.
Já agora, uma irritação: porque é que quando eu digo que gosto de covers, uma em cada três vezes alguém me diz: “E conheces os Nouvelle Vague?” com ar de que me estão a dar uma novidade? Se alguém me diz que gosta de rock eu não lhe pergunto se gosta dos Rolling Stones!

It's a chance I've gotta take

Eu surpreendo-me a mim própria. Porque é que eu gosto desta versão??? OK, é melhor não querer saber. Ela começa mal, é verdade, mas depois melhora. E eu gosto de a ouvir enquanto ando na rua e está sol.

Postal Service - Against all Odds (Cover de Phil Collins) (ouvir)

Drink Sangria in the Park

Hoje estive no parque, mas foi a ver fazer bolinho e não a beber sangria, bolas! (no fim-de-semana o Lou Reed fez anos, daí lembrei-me disto)

Antony and the Jonhsons - Perfect Day (Lou Reed) (ouvir)

Everytime she walks down the street

Gostava era de ouvir isto.

Cansei de Ser Sexy - One Way or Another (cover de Blondie) com Teenage Kicks (Undertones) (ouvir)
E pronto. Prometo que não falo mais das Cansei de Ser Sexy...

In every city, in every town

Espero é que elas não toquem esta...

Cansei de Ser Sexy - Pretend that we're Dead (cover de L7) (ouvir)

Luvinha de pelica

Acabei de ver no myspace das Cansei de Ser Sexy que elas vão tocar em Lisboa... no Clube Mix! Apanhei cá um susto. Por momentos achei mesmo que havia um Clube Mix em Lisboa e que elas iam tocar ao Mix, e depois ao Lux.
Enfim. Em termos de versões, as Cansei de Ser Sexy (já aqui faladas muita vez) vão fazer uma cover dos Grizzly Bear (Knife), e vice-versa (eles inclinavam-se para Alala), li já não sei onde.
Enquanto não chegam as versões, ficam aqui os originais.
Grizzly Bear - Knife (ouvir)
Cansei de Ser Sexy - Alala (ouvir)

Sharing different heartbeats

Já há uns tempos que andava para fazer um post com covers a capella mas hoje dei com um, assim basta pôr o link - aqui podem-se encontrar os Popchoir Berlin a cantar o Mongoloid, dos Devo, ou os Cheshire Chord Company com I Predict a Riot, dos Kaiser Chiefs (gosto especialmente deste!). Mas falta esta que encontrei no outro dia no meu blog de covers favorito, uns AVC com um tema dos Depeche Mode, Policy of Truth (neste post). E finalmente, a minha versão preferida de coro (ok, com acompanhamento), os Scala Choir com um tema dos The Knife, Heartbeats, a ouvir aqui.